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Nos últimos anos, o eixo cérebro-intestino-microbiota tem estado no centro da pesquisa e tem sido sugerido como um potencial alvo terapêutico para distúrbios que afetam o sistema nervoso central, incluindo a doença de Alzheimer (DA).

Embora por muito tempo se acreditasse que o cérebro era um órgão totalmente isolado, evidências recentes mostram que a microbiota intestinal está no centro de uma comunicação bidirecional entre o intestino e o cérebro.

Diferentes vias de comunicação entre a microbiota intestinal e o cérebro foram sugeridas:

🔹️Através de ramos de entrada e saída do nervo vago
🔹️Através da geração de metabólitos e peptídeos bioativos (como ácidos graxos de cadeia curta), e da modulação de neurotransmissores (por exemplo, serotonina e acetilcolina) pela microbiota;
🔹️Através de citocinas e quimiocinas pró-inflamatórias pela microbiota o que leva a neuroinflamação.

Dados recentes, que devem ser aprofundados e aprimorados em qualquer planejamento de investigação, relataram até o momento, uma estreita relação entre a composição da microbiota intestinal (então afetada por hábitos nutricionais) e o início da DA, geralmente derivada de neuroinflamação causada por produtos bacterianos ou migração bacteriana.

Embora vários estudos tenham sido conduzidos para desvendar a possível relação entre a patogênese e a progressão da doença de Alzheimer (DA), o potencial diagnóstico e terapêutico de abordagens destinadas a restaurar a eubiose da microbiota intestinal ainda precisa ser totalmente abordado.

A alimentação é uma maneira rápida e direta de modificar a composição e função da microbiota intestinal, reduzindo a inflamação e ajudando na manutenção da eubiose.
 
Nutrients 2022, 14(3), 668


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    © 2014. Anna Cláudia Loyola - Nutricionista.

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