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“Mais comum nas duas primeiras décadas de vida, o diabetes tipo 1 acomete cerca de 1,1 milhão de pessoas e é tratado com reposição de insulina. O tipo 2, no qual a insulina é produzida, mas não utilizada pelo organismo, é o mais comum, com 90% dos casos diagnosticados, e atinge cerca de 11 milhões de pessoas no país. O diabetes tipo 1 é classificado como uma doença de predisposição genética, mas menos de 10% das pessoas suscetíveis desenvolvem o distúrbio. Fatores ambientais, como a dieta, exposição a agentes infecciosos e mudanças na composição da microbiota intestinal, também estão associados à doença.” Revista Pesquisa/Fapesp
O deslocamento de bactérias do intestino para os linfonodos pancreáticos geram processos inflamatórios locais e destroem as células beta, produtoras de insulina. A alteração da microbiota intestinal, condição conhecida como disbiose, e a perda da barreira intestinal, pode disparar o processo de autoimunidade.
A microbiota pode não ser a causa primária do diabetes tipo 1, mas está claro que é um dos fatores que desencadeiam a doença, dessa forma, os pesquisadores recomendam evitar dietas ricas em gorduras e carboidratos refinados, como farinha de trigo, farinha de arroz, féculas, amidos e açúcares, bem como intervenções dietéticas à base de fibras e probióticos quando necessários.
MIRANDA, M. C. G. et al. Abnormalities in the gut mucosa of non-obese diabetic mice precede the onset of type 1 diabetes. Journal of Leukocyte Biology. v. 106, n. 3, p. 513-29. 16 jul. 2019.
SORINI, C. et al. Loss of gut barrier integrity triggers activation of islet-reactive T cells and autoimmune diabetes. PNAS. v. 116, n. 30, p. 15140-9. 23 jul. 2019.
https://revistapesquisa.fapesp.br/pistas-da-origem-do-diabetes-tipo-1/
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© 2014. Anna Cláudia Loyola - Nutricionista.
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