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Depende da forma como ela é aplicada. É claro que a detoxificação por si só, não resolverá o problema, tudo tem que estar associado à hábitos de vida saudáveis e prática de atividade física, mas no quesito alimentação saudável, a destoxificação também é abordada, que é avaliada de forma criteriosa em uma anamnese, o que difere dessas dietas de detoxificação de revistas. Após avaliar os hábitos alimentares, avaliação antropométrica, sinais e sintomas, exames laboratoriais, o nutricionista consegue então identificar os alimentos que precisam ser retirados, ou seja, diminuir a exposição tóxica, como a presença de agrotóxicos, aditivos alimentares, substâncias alergênicas, tipo de embalagens e panelas utilizadas, outros agentes tóxicos devem ser considerados na análise, que são inevitáveis, como os poluentes ambientais e radiações, para então determinar a conduta alimentar para cada caso, ou seja, suplementação de nutrientes, como vitaminas, minerais, aminoácidos e compostos bioativos presentes nos alimentos, com a finalidade de eliminar ou diminuir essa exposição tóxica, processo feito pelo fígado, biotransformação em substâncias hidrossolúveis para serem eliminadas. Os agentes tóxicos são disruptores endócrinos, ou seja, podem interferir na produção, transporte, liberação, ligação, metabolismo ou na eliminação de todos os hormônios naturais que são essenciais para a homeostase do organismo e ainda são facilmente armazenados no tecido adiposo por serem lipossolúveis.
Na verdade, você já faz uma dieta com caráter detoxificante a partir do momento que você alimenta de forma mais saudável, alimentos como frutas, verduras e legumes, alimentos integrais, sucos naturais, etc. Mas em certos casos, os efeitos devem ser potencializados e acompanhados por um profissional capacitado, na quantidade, qualidade e no tempo certo.
Tomar um suco verde, chá de alecrim, chá de gengibre entre outros, por si só, não eliminará totalmente uma carga tóxica, mas quando uma dieta é seguida adequadamente, promove importantes benefícios à saúde.
Referências:
Thomas, J.; Slaga. The Detox Revolution. 2003. Pg. 5:8.
Paschoal, V.; Naves, A.; Fonseca, A.B.P.B.L. Nutrição Clínica Funcional: Dos princípios à prática clínica. VP Editora, 2008.
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© 2014. Anna Cláudia Loyola - Nutricionista.
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