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A colina é um nutriente que tem várias funções importantes e é a principal fonte de grupos metil da dieta. Para que as células mantenham o funcionamento normal de suas atividades, são necessários que os grupamentos metil sejam constantemente fornecidos, eles são essenciais em diversas reações bioquímicas. ​

👉Importante para síntese de fosfolipídeos, que é o constituinte principal das VLDLs principal via de saída de gorduras do fígado. ​
👉 Importante no desenvolvimento do sistema nervoso central e na função cognitiva​.

*A ingestão inadequada/prolongada de colina pode predispor os indivíduos à esteatose hepática não alcoólica e declínio cognitivo.​

👉Importante no metabolismo da homocisteína (elevada concentração de homocisteína tem sido associada a risco aumentado para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, independentemente do folato e das vitaminas B6 e B12).

*Maiores ingestões de colina e betaína dietéticas foram relacionadas a menores concentrações de homocisteína.

A betaína também atua nesses processos e é formada a partir da oxidação da colina, poupando assim algumas necessidades de colina, os alimentos ricos em betaína são beterraba e espinafre, também é encontrada em grãos, principalmente trigo. As principais fontes de colina são de origem animal, como ovo (maior), carnes, leites e leveduras.​ A lecitina é uma fração rica em fosfatidilcolina e pode contribuir para a ingestão de colina na dieta, é frequentemente adicionada a alimentos como agente emulsificante, ou seja, nem todo produto embalado é ruim.​

A alimentação equilibrada fornece a necessidade diária de colina e a suplementação pode ser indicada em alguns casos clínicos, levando em consideração o gênero, ciclos da vida e alimentação.

https://doi.org/10.1093/advances/nmx004
S.M.F.​ Biodisponibilidade de Nutrientes. 5ed, são Paulo, 2016
Int J Cardiovasc Sci. 2015;28(1):61-69​