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SIBO, que em português significa: “Super Crescimento Bacteriano do Intestino Delgado”, é uma concentração excessiva de bactérias no intestino delgado e/ou alteração na composição da microbiota residente (atípica). Conceitualmente é uma disbiose.

Existem diversos fatores que contribuem para a SIBO:

-Hipocloridria (diminuição da produção de ácido clorídrico);
-Alimentação (exemplo: excesso de proteína animal em detrimento de vegetais, promoverá disbiose);
-Medicamentos (antibióticos [uso recorrente] e antisecretores – bloqueadores dos receptores da histamina e os inibidores da bomba de prótons, analgésicos, anti-inflamatórios e laxativos);
-Doenças crônicas,​ gastroparesia, cirurgias abdominais, distúrbios funcionais, entre outras.

Sintomas clássicos: mudança do padrão intestinal, distensão abdominal, hipersensibilidade visceral, perda de peso, alteração no status da vitamina B12, B9, vitaminas lipossolúveis e Ferro.

Atualmente, o teste de hidrogênio expirado é utilizado no diagnóstico. O tratamento tradicional é realizado através do uso de antibióticos, no entanto, antibióticos não erradicam facilmente a SIBO, principalmente quando não se investiga e trata as causas (fatores).

Intervenções dietéticas:

Dieta pobre em FODMAPs por um determinado período, associada a uma alimentação rica em compostos fenólicos, pois muitos compostos possuem ação antimicrobiana e moduladores da microbiota intestinal.​ Remover alimentos alergênicos. Uso de enzimas pode ter bons resultados. Mastigação adequada, além de reduzir o estresse.

O papel do nutricionista é fundamental na modulação da microbiota intestinal durante e após a intervenção medicamentosa.