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dieta mediterrânea

O campo da psiquiatria nutricional é relativamente novo e envolve pesquisas com foco no papel da dieta e nutrição na saúde mental.​

Os componentes eliminadores de radicais livres e antiinflamatórios encontrados em frutas e verduras, particularmente o alto teor de carotenoides, vitamina c e polifenois, desempenham um papel importante. Outros possíveis componentes terapêuticos incluem folato (B9) e os efeitos na metilação, homocisteína e vitamina B12, bem como o efeito da fibra na microbiota intestinal e a relação eixo intestino-cérebro e do padrão alimentar sobre o fator neurotrófico derivado do cérebro.

A dieta mediterrânea é abundante em alimentos de origem vegetal, como frutas, grãos, nozes, sementes e legumes.​ A principal fonte de lipídios da dieta está na forma de azeite. O vinho tinto é consumido em quantidades moderadas, geralmente com as refeições. Todos esses componentes da dieta são ricos em polifenóis, o que pode explicar os resultados favoráveis ​​à saúde, principalmente na depressão.

Os achados em revisão sistemática de polifenóis são parcialmente apoiados por uma meta análise que destacou o papel protetor de aderir a uma dieta mediterrânea para diminuir o risco de depressão e de sintomas depressivos.

A depressão está associada a um estado inflamatório subclínico caracterizado por um aumento de citocinas pró-inflamatórias e danos neuronais, que poderiam ser as vias alvo desse padrão alimentar.

O que as evidências atuais trazem sobre esse campo?

*Padrões alimentares são mais efetivos que suplementos, ou seja, menor risco para depressão ou diminuição de sintomas depressivos com padrões alimentares saudáveis e padrões alimentares não saudáveis contribui para maior risco e sintomas.
*Cautela: os benefícios que podem aparecer suplementando diversos nutrientes para essa finalidade pode ser apenas um efeito placebo.
*Mas se há deficiências de micronutrientes estas devem ser corrigidas, então a suplementação nesses casos é indicada.


Advances in Nutrition, Volume 11, Issue 3, May 2020, Pages 602–615.
J Affect Disord. 2019 Feb 15;245:1007-1015
BMC Med 13, 215 (2015). https://doi.org/10.1186/s12916-015-0461


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    © 2014. Anna Cláudia Loyola - Nutricionista.

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