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A principal ação da vitamina D é a manutenção das concentrações normais de cálcio e fósforo, mas também desempenha outros papéis no organismo: estimula a diferenciação e inibe a proliferação celular no cérebro, rins, próstata, mamas, cólon, coração, pâncreas, linfócitos e pele. Atua também na modulação do sistema imune, secreção de insulina e regulação da pressão arterial. Dessa forma, a deficiência não está apenas associada a problemas ósseos, mas também a um risco elevado de desenvolvimento de diversos tipos de câncer, diabetes e hipertensão arterial.
Acredita-se que a síntese cutânea seja mais significativa que a ingestão alimentar, até mesmo que a quantidade presente nas principais e habituais fontes alimentares é pequena, quando se leva em consideração a recomendação diária. Além disso, fatores como idade avançada, uso de protetor e pouca exposição à luz solar, obesidade, síndrome da má absorção e doença inflamatória intestinal contribuem para a deficiência de vitamina D.
Mas e o excesso? O uso indiscriminado de suplementos de Vitamina D, sem monitoramento, pode gerar riscos. A hipercalcemia é o principal fator da toxicidade da vitamina D. Pode causar fraqueza, náuseas, perda de apetite, dor de cabeça, dores abdominais, cãibras, diarreias e em casos mais graves pode levar à hipertensão e à encefalopatia hipertensiva, precipitação de fosfato de cálcio nos túbulos renais e no desenvolvimento de cálculos urinários, calcificação de tecidos moles, incluindo rins, coração, pulmões e vasos sanguíneos.
Checar os níveis é importante, dessa forma, a suplementação é individual. Não é para ser usada de forma indiscriminada só porque a venda é livre. Suplementação é coisa séria.
Biodisponibilidade de nutrientes. 5 ed, SP: Manole, 2016.
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© 2014. Anna Cláudia Loyola - Nutricionista.
As informações contidas neste site não caracterizam um atendimento. É importante considerar os aspectos individuais para que o tratamento seja melhor direcionado.