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As oleaginosas incluem castanha do pará, castanha de caju, avelã, amêndoa, amendoim, nozes, pistache e macadâmia, são ótimas fontes de ácido graxos essenciais, minerais, vitaminas e proteínas.
As frutas oleaginosas, também são importantes fontes de fitosteróis, compostos fitoquímicos encontrados em plantas, que desempenham nos vegetais funções análogas ao colesterol nos tecidos animais. Os fitosteróis podem desempenhar um importante papel na redução dos níveis de colesterol total por competirem com a absorção do LDL colesterol no intestino, reduzindo a concentração deste. Os fitosteróis mais comuns são: beta sitosterol, campesterol e estigmasterol. Alguns estudos mostram que o betasitosterol possui propriedades imunomoduladoras, antiinflamatórias e de normalizar os níveis de cortisol, e a amêndoa é a maior fonte deste composto. Quanto aos ácidos graxos essenciais, a melhor relação de omega6/omega 3 é encontrada nas nozes. A castanha do pará deve ser consumida com moderação, duas unidades já suprem as necessidades diárias de selênio, mineral antioxidante.
É importante destacar que as oleaginosas são alimentos de difícil digestão podendo causar transtornos gastrointestinais e problemas alérgicos, os sintomas mais comuns são dermatológicos, dores de cabeça e inchaços, além disso, devem ser evitadas em casos de herpes por serem fontes de arginina, um aminoácido que aumenta a replicação do vírus, também contêm fungos com facilidade e não devem ser consumidas na presença de candidíase, língua branca ou micoses.
Podem ser consumidas na ausência dos sintomas citados, é ideal fazer sempre um rodizio entre os tipos, e na presença dos sintomas devem evitadas por no mínimo 3 meses e depois consumidas em uma rotatividade, que é avaliado individualmente. As oleaginosas de fato são alimentos nutritivos, mas determinar o consumo diário, para qualquer pessoa, de 2 castanhas do pará, por exemplo, é descartar a beleza da individualidade . Um alimento pode ser saudável para uma pessoa mas pode não ser para a outra.
Fontes:
Inmetro. Programa de Analise de Produtos. Rio de Janeiro, 29 de maio de 2012.
Carreiro, D.M. Alimentação, Problemas e Solução para Doenças Crônicas. Ed. São Paulo, 2011, pg. 86
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© 2014. Anna Cláudia Loyola - Nutricionista.
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